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| Colunista Gabriel Renan Peixoto, no espaço destinado a imprensa na Vila Capanema |
No domingo, dia 19 de janeiro de 2014, no jogo entre Paraná Clube x Cianorte pela primeira rodada do campeonato paranaense, o capitão tricolor Lúcio Flavio completou 250 jogos com a camisa do Paraná Clube.
Com tudo, o blog Voz da Vila Capanema entrevistou Lúcio Flávio, com perguntas sobre a sua carreira de jogador com a camisa do Paraná Clube, acompanhe a entrevista:
Colunista: ”Lúcio Flavio Em sua carreira no Paraná clube, no jogo de domingo contra o Cianorte você completou 250 jogos com a camisa do tricolor, dentre estes jogos qual foi o mais importante que você traz em sua memória?”.
Lúcio: “A dizer de um mais importante assim é difícil, acho que tem alguns que foram muito significativos, o meu primeiro jogo como profissional no clube em 1998 contra o Francisco Beltrão. Ai tiveram jogos digamos assim bastante especiais, acrescento um contra o Grêmio na Copa Sul que nós ganhamos no Couto Pereira de dois a zero, um jogo que eu acho um dos melhores em que atuei no Paraná e sem duvida o jogo em 2000, foi em São Paulo contra o São Caetano, que nós ganhamos de três a um. Outro jogo que também nesta competição talvez tenha sido ainda mais importante foi contra o Remo lá em Belém onde nos vencemos e praticamente asseguramos uma vaga, que naquela somente o campeão e vice garantiam vaga para a série A do ano seguinte. Então foram esses os jogos que eu acho bastante significativos ao longo destes 250 que eu tive com a camisa do Paraná”.
Colunista: “Qual o Gol Mais marcante desta trajetória?”
Lúcio: “Bom, nesses praticamente 60 gols com a camisa do Paraná o que mais marcou foi o gol que eu fiz no Couto Pereira contra Atlético, de falta, um gol acho se me lembro foi aos 44 minutos do segundo tempo, nós estávamos perdendo o jogo e eu acabei fazendo esse gol de falta. Esse talvez seja, se não o mais marcante um dos mais marcantes.”
Colunista: “Qual o momento mais difícil que você passou no Paraná Clube?”
Lúcio: “Pelo Paraná eu acho que foi o ano passado onde nós tínhamos uma grande chance de retornar a série A e na reta final, digamos do segundo turno pro final, eu acho que foi onde o time não conseguiu ser manter regular e naquele jogo aqui contra a Chapecoense que nós perdemos, ali praticamente tirou a nossa chance de subir. E olhando o meu retrospecto aqui no clube foi o mais difícil, até pelo fato de ter criado uma grande expectativa a torcida e o time estar vindo bem em no campeonato se perdendo pelo caminho.”
Colunista: “Você tem um aproveitamento muito alto no acerto de passes. Tendo em vista um menor desgaste físico, você acha que deveria jogar menos sobrecarregado no meio de campo, sem aquela obrigação de marcar e jogando como um meia ao seu lado? Será que assim você teria um rendimento melhor?”
Lúcio: “Hoje em dia é difícil falar em não marcar, pois todos os treinadores exigem que desde o atacante marque, agora quando você consegue equilibrar isso deixando você com um pouco mais de liberdade para jogar é claro que isso vai tira um pouco o peso em termos de desgaste e você consegue digamos ter mais fôlego pra se jogar e fazer com que o time jogue. Mas hoje em dia é muito difícil, o futebol mudou, esta muito corrido e infelizmente não é uma situação que ocorre só no meu caso como também para outros meias. Praticamente o meia mais técnico, isso vindo desde as categorias de base, os treinadores já estão implementado um sistema onde os eles estão praticamente como meias atacantes, de velocidade, Fazendo com que aquele jogador mais técnico perca um pouco de espaço no mercado justamente, o que é uma pena, mas eu ainda neste meu final de carreira eu ainda tento aliar um pouquinho essa questão de característica com aquilo que é pedido por parte de uma comissão técnica.”
Colunista: “Como você disse esta no final de sua carreira, você pretende seguir dentro do clube?”.
Lúcio: “Olha eu ainda não defini muito que eu vou fazer mas, eu acho que se acontecer de eu terminar minha carreira de atleta aqui, talvez eu possa vir exercer uma função dentro do clube. É uma possibilidade grande tendo vista que eu tenho um carinho muito grande pelo Paraná Clube, gosto muito, tenho afinidades aqui dentro e pode vir acontecer alguma coisa”.
Colunista: “Para finalizar nossa entrevista, o que você espera desta temporada que se inicia e como você pode ajudar o tricolor a alcançar os objetivos traçados pelo clube?”.
Lúcio: “Primeiramente eu espero que o clube possa alcançar os seus objetivos, e se torne mais profissional, não só dentro de campo mais sim nas estruturas fora dele com maior comprometimento, o Paraná já teve suas glorias antigamente onde viu seus adversários diretos, atrás em relação a ele, mas deixou com que fosse ultrapassado, espero que volte ao que era antes e possa dar alegria aos torcedores.”.
Esta foi à entrevista concedida pelo capitão paranista Lúcio Flavio a redação do blog Voz da Vila Capanema, por fim queríamos agradecer a colaboração do meia que nos recebeu para tal.
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